26 de jan. de 2010

Mão na Terra

Projeto incentiva estudantes a mudar comportamento ambiental

O projeto de educação ambiental Mão na Terra, implementado na Escola Estadual Profª. Dinorá P. R. Brito, em São José dos Campos (SP), mostra que por meio de atividades simples é possível despertar a consciência de que cada um tem sua parcela de responsabilidade sobre o meio em que vive.


Mobilizadores COEP - Como e quando surgiu o projeto Mão na Terra? Onde é implementado? Conta com parceiros?

R.: O Projeto Mão na Terra surgiu no final de 2007, através da iniciativa das professoras Rosa Maria Sousa Santos e Márcia Candotti, que participou da sua implantação em 2008. É desenvolvido, desde então, na Escola Estadual Profª. Dinorá P.R.Brito, em São José dos Campos (SP), com apoio do Instituto Embraer Cidadania. (www.cidadaniaembraer.org.br). O que nos motivou foi necessidade de promover educação ambiental para os alunos, cujos desejos estão relacionados aos valores da cultura de consumo. Acreditamos que, para que a mudança aconteça, é necessário que todos vivenciem práticas ambientais corretas.


Mobilizadores COEP - Quais os principais objetivos do projeto?

R.: O principal objetivo do projeto é proporcionar reflexão e consciência crítica através de atividades e vivências práticas que promovam a mudança de atitude em relação ao modo de interagir com o meio ambiente.


Mobilizadores COEP - Que atividades o projeto já realizou?

R.: Já foram desenvolvidas várias atividades: construímos uma cisterna para captar água da chuva e diminuir o consumo da rede pública; criamos uma horta em mandala, uma estufa e uma composteria – utilizada para transformar restos orgânicos em adubo para a horta. Também elaboramos um jornal, que visa conscientizar as pessoas em relação à preservação do planeta e as diversas ações que contribuem para uma vida mais sustentável; uma maquete em lego de uma cidade acessível, e colocamos em funcionamento a rádio Ciência, um projeto piloto de melhoria do ensino público. Acreditamos que a comunicação científica pode ter um papel muito importante na solução de problemas sociais, ambientais e no desenvolvimento econômico do nosso país.

Mobilizadores COEP – Por que optaram por construir uma horta em mandala?

R.: Para aproveitar melhor o espaço e a água, já que a produção é mais concentrada e diversificada, o que ajuda no controle natural de pragas e no acúmulo de nutrientes no solo. A proposta foi despertar o olhar dos alunos para o diferente, oferecendo a oportunidade de vivenciar uma situação alternativa ao padrão cotidiano.

Na horta em mandala, trabalhamos adubação verde, manejo sustentável do solo, rotação e consórcios de culturas. Para incrementar nossa horta, também trocamos sementes com os alunos do professor Rogério Haesbert, da Escola Municipal João Brasil, em Niterói (RJ). Por meio das atividades, trabalhamos com o cultivo orgânico, a conscientização sobre a correta utilização dos recursos naturais e a preservação ambiental, além da percepção socioeconômica e espacial. Paralelamente, incentivamos a leitura e escrita no sentido de concretizar práticas mais próximas da realidade dos alunos. Os alunos foram incentivados a escrever cartas e trocar sementes com a escola do professor Rogério. Quando as cartas retornavam, vinham também as sementes, que eram plantadas na horta.


Mobilizadores COEP - O que é preciso para fazer sabão ecológico?

R.: Na confecção do sabão ecológico e detergente, buscamos a conscientização da comunidade para o descarte correto do óleo de cozinha, que em geral é despejado na rede de esgoto, contaminando a água, o solo e facilitando a ocorrência de enchentes. Queríamos mostrar aos alunos como é possível produzir sabão em casa, com uma receita simples, ingredientes fáceis, e ainda preservar o meio ambiente.

Para produzir o sabão, é preciso respeitar as quantidades dos ingredientes e o passo a passo descrito nos vários tipos de receitas, sempre utilizando o óleo usado e soda cáustica, nome genérico do hidróxido de sódio. Uma das receitas utiliza 5 litros de óleo, 1 litro de água, 1 litro de soda cáustica e 1 copo de álcool. Para fazer fazê-la, é recomendável o uso de recipientes e colheres de madeira e o acompanhamento de um adulto, pois a soda cáustica, quando misturada com água, libera muito calor, podendo causar lesões na pele. Se ingerida, destrói as vias digestivas e pode matar. O uso de luvas e máscara é imprescindível.

Para fazer o sabão, basta misturar os ingredientes, exceto a água, em uma vasilha plástica e ir acrescentando a água quente aos poucos, mexendo por uns 30 minutos com um pedaço grande de madeira (um cabo de vassoura, por exemplo). Em seguida, vamos despejar a mistura em um recipiente de madeira ou papelão forrado com plástico grosso e cortar no dia seguinte.

Mobilizadores COEP - O que é feito com o sabão produzido?

R.: Uma parte é vendida para manutenção do projeto e a outra, doada para os participantes das oficinas.


Mobilizadores COEP – Qual a proposta da maquete em lego?

R.: O objetivo da maquete foi proporcionar a reflexão sobre o lugar em que vivemos e a necessidade de construir espaços que atendam a todas as pessoas em suas diferentes necessidades.

Os alunos buscaram soluções responsáveis e criativas utilizando peças de Lego e materiais recicláveis para construção de uma cidade sustentável. Uma das propostas foi priorizar na maquete uma cidade onde existisse equilíbrio entre as questões sociais, ambientais e econômicas, reduzindo os deslocamentos e centralizando as atividades sociais.

Mobilizadores COEP – E quanto à Rádio Ciência?

R.: Trata-se de um projeto piloto do programa especial da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) de melhoria do ensino público. Desenvolvido em parceria pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Diretoria de Ensino de São José dos Campos (SJC) na nossa escola.

A produção de um programa de rádio sobre educação ambiental na escola promove a urgência de práticas de preservação ambiental. Mais do que a veiculação de ideias, o uso de diferentes linguagens de mídia e a familiarização com os equipamentos, associada a exercícios de elaboração coletiva da programação a ser veiculada e o respeito à diversidade de opiniões, transforma os alunos em mais do que produtores de mídia, desenvolvendo o senso crítico e incentivando o questionamento da realidade em que vivem.


Mobilizadores COEP – Por que criar um jornal ambiental na escola?

R.: O jornal, já na 6ª edição, tem a proposta de informar a comunidade escolar sobre as atividades do projeto e dar dicas ecológicas. Agora, produzir um jornal requer tecnologia e principalmente o domínio dessa tecnologia, que muitas vezes é o entrave real e preocupante para todos que participam da produção do jornal. Algumas situações vivenciadas nessa etapa, por mais simples que possam parecer, têm um grau de complexidade diferenciada para cada aluno, o que exige um conjunto de ações para superar os desafios. É preciso envolvimento, colaboração, responsabilidade e vontade de trabalhar fora do horário de aulas. Como a sala de informática foi desativada para reforma este ano, a produção do nosso jornal foi prejudicada.


Mobilizadores COEP - Como atividades como a horta escolar repercutem na segurança alimentar da comunidade escolar, em especial de alunos e familiares?

R.: Através das atividades da horta, os alunos percebem que podemos produzir alimentos mais saudáveis, em equilíbrio com a natureza, utilizando conhecimentos e informações simples, porém eficientes a um custo muito baixo.

Mobilizadores COEP - Como a escola financia os projetos que implementa?

R.: A implantação do projeto foi feita em parceria com o Instituto Embraer Cidadania em 2008 e sua manutenção é feita através de recursos captados na venda do sabão ecológico, rifas e venda de fotocópias (adquirimos uma máquina copiadora para a confecção do jornal ambiental). A escola tem uma parceria com o Instituto Unibanco, que em 2010 vai destinar recursos para manutenção da cisterna, que capta água da chuva e diminui o consumo da rede pública.


Mobilizadores COEP - O que as escolas podem fazer para viabilizar financeiramente projetos como esses?

R.: Uma alternativa é firmar parcerias com diversos setores da sociedade.


Entrevista concedida à: Renata Olivieri
Edição da entrevista: Eliane Araujo

Sustentabilidade em Shoppings

Sustentabilidade em shopping centers: um caminho sem volta
http://observatoriodamulher.org.br

A importância de tornar os empreendimentos brasileiros mais sustentáveis, desde a construção até a operação, ganha cada vez mais destaque no mundo corporativo. O tema é discutido nos mais diversos segmentos de negócios, como varejo, serviços e indústria.

E, cada vez mais, a aplicação de boas práticas ambientais e a preferência por empreendimentos verdes são incluídas na política global de grandes empresas. A sustentabilidade é um caminho sem volta. O desafio é investir na construção dos chamados "green buildings" e buscar formas de tornar sustentáveis também as construções antigas.

Em grandes empreendimentos comerciais, como shopping centers, por exemplo, o consumo de energia é um dos principais gastos mensais. Assim, além de ambientalmente correto, um projeto que vise a sustentabilidade do empreendimento - e inclua desde o design até a operação diária - significa não só a redução de consumo de recursos naturais, mas também diminuição das despesas financeiras.

Ao contrário do que muitos podem imaginar, o investimento na construção de um prédio verde não chega a ser 10% superior ao de um empreendimento comum. As estimativas indicam que um empreendimento projetado para ser sustentável, desde a construção até a operação, costuma ser de 3,5% a 7% mais caro.

Em contrapartida, o preço de venda ou o aluguel dos espaços, sejam salas comerciais ou lojas, também supera em cerca de 7% os valores cobrados dos empreendimentos comuns. Além disso, no longo prazo, a economia gerada com a redução do consumo e a melhoria de performance da operação garantem uma economia de até 30% no condomínio mensal, o que torna o negócio cada vez mais atrativo para os lojistas.

Ainda considerando o mercado de shopping centers, apenas cerca de 6% do total de empreendimentos existentes no País implementaram técnicas sustentáveis desde a construção. Entre elas, destacam-se a definição de um design que favoreça a iluminação natural durante o dia, equipamentos elétricos eficientes, projetos para reuso de água e utilização de água das chuvas, além de sistemas inteligentes de iluminação ou ar condicionado.

Porém, e os demais shoppings? Como garantir a sustentabilidade em um empreendimento já construído? Neste caso, há uma série de processos que podem proporcionar maior eficiência da operação, otimizando o consumo de recursos naturais e garantindo a sustentabilidade. Adaptações na infra-estrutura, revisão do projeto de iluminação e o retrofit de equipamentos são alguns exemplos de como é possível rever a operação diária.

Para se ter uma idéia, no processo de certtificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos principais certificados do mundo que visa a aplicação de boas práticas ambientais, a forma e o consumo de energia elétrica e de água estão entre os principais itens avaliados.

Assim, para os empreendimentos mais antigos, que não são projetados para energia solar ou reuso de água, o investimento em equipamentos novos, que consomem menos energia, pode ser a solução para iniciar o processo de economia. Na iluminação, a troca por lâmpadas mais eficientes, como Leds, deve ser a primeira atitude, seguida por sensores de iluminação.

No entanto, em alguns casos, iniciativas simples, como aumentar o nível do brilho do piso, podem trazer ótimos resultados na iluminação, através de reflexão. Já no sistema de ar condicionado, que corresponde a 60% da conta de energia de um shopping, investir na implementação de sistemas de controle por andar ou loja, assim como na inclusão de películas que limitam a entrada de sol no ambiente, podem ser ótimas alternativas.
Também é possível optar pela inclusão de um gerador de energia para os horários de ponta, em que a energia elétrica costuma ser mais cara. Esse conjunto de ações permite uma economia de até 30% no custo operacional do empreendimento.

Com relação à economia de água, um dos recursos mais escassos de nosso planeta, é possível realizar alterações nos equipamentos para o consumo inteligente. Como exemplo, podemos citar a troca de torneiras manuais para torneiras com temporizadores ou descargas a vácuo. Já existe também uma linha de louças para banheiros com desgin projetado para reduzir o consumo de água. Com o reuso de água, iniciativa que traz mais economia entre as citadas, é possível a reutilização da água para rega de plantas e direcionamento para sanitários.

Embora projetos de créditos de carbono não sejam economicamente viáveis para o segmento de shopping centers, o monitoramento do quanto foi reduzido auxilia na visualização dos efeitos positivos do projeto de eficiência energética.

Vale ressaltar, entretanto, que um dos maiores desafios da manutenção do projeto sustentável em um shopping é a garantia de que o cliente final não será afetado com as mudanças realizadas. Reduzir o consumo de energia ou otimizar a operação de infraestrutura não deve interferir no grau de adequabilidade do ambiente.

Se o cliente encontra um local limpo, organizado e atraente visualmente, ele ficará mais tempo no shopping, o que aumenta a probabilidade de conversão da venda e, consequentemente, o ticket médio do shopping. Os shoppings verdes são, de fato, um caminho sem volta.

Cota, Mulher e Política

favoráveis às cotas para mulheres na política Saiu no Correio online: http://correio24hor as.globo. com/noticias/ noticia.asp? codigo=20777&mdl=27

75% da população são favoráveis às cotas para mulheres na política

A legislação que garante às mulheres participação de 30% nas listas de candidatos dos partidos políticos é conhecida por apenas 24% dos brasileiros. Foi o que apontou uma pesquisa realizada com apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres pelo Instituto Ibope/ Instituto Patrícia Galvão/ Cultura Data. Mas quando apresentados ao conteúdo dessa política, 75% dos entrevistados diz-se favorável às cotas. E 86% apóiam a punição aos partidos políticos que descumprirem a legislação.


De acordo com a secretaria, o Brasil conta hoje com apenas 8,9% de mulheres no Congresso Nacional, cerca de 12% nas assembléias legislativas e 12% nas câmaras municipais. Segundo a União Interparlamentar (UIP), organização internacional com sede em Genebra (Suíça), o Brasil ocupa a 141° posição em um ranking que avalia a presença das mulheres nos parlamentos em 188 países. No contexto da América Latina, o Brasil só fica à frente da Colômbia.

Para 83% dos entrevistados, a presença de mulheres no poder "melhora a política nesses espaços". Na opinião de 74% deles, elas trariam mais honestidade e mais compromisso com os eleitores. A pesquisa revelou ainda que 8 em cada 10 brasileiros são favoráveis a medidas legislativas que promovam igualdade política de gênero.

Mais de 90% afirmou que votaria em uma mulher. Neste grupo, cerca de 60% daria o voto a uma candidata independente do cargo em disputa. Entre os que selecionaram cargos, 26% votariam em uma mulher para prefeita e apenas 14% para presidente e governadora.

20 de jan. de 2010

Juízes criticam mediação preliminar de conflitos no campo e falam em "perda de poder"

Portal Terra

Os juízes do Rio de Janeiro e do Espírito Santo temem perder o poder nos julgamentos de reintegração de posse e receiam que essas decisões sejam tomadas com mais lentidão caso o Congresso Nacional aprove lei regulamentando proposta da terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3).

Segundo recomendação do programa (Decreto 7.037, de 21/12/2009), uma lei deve "institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão de medidas liminares".

Na avaliação do presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo (Ajuferjes), Fabrício Fernandes Castro, se a proposta virar lei "os juízes terão o poder geral de cautela o poder de a qualquer momento tomar decisões subtraído ou diminuído".

Para Castro, "só o juiz pode avaliar se há necessidade de fazer ou não a audiência pública". Ele acredita que a medida retiraria "o poder do juiz de estabelecer a ordem imediatamente".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, manifestou ontem (18) preocupação semelhante à da associação dos juízes capixabas e fluminenses.

Na avaliação do ouvidor agrário nacional, o desembargador Gercino José da Silva Filho, as críticas ao PNDH 3 são infundadas. Na opinião dele, se as propostas de mediação preliminar e de audiência pública virarem lei haverá uma diminuição dos conflitos agrários. "As decisões dos juízes se tornam mais efetivas. Os requeridos ocupantes saem pacificamente da terra e não retornam", diz.

Para Gercino Filho, que também preside a Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, as audiências públicas, assim como a visita do juiz às áreas em disputa, permite verificar se o imóvel cumpre a função social, conforme descrito na Constituição (artigo nº 186): tem produtividade, preserva o meio ambiente, cumpre a lei trabalhista e não produz conflito agrário.

De acordo como o ouvidor agrário, em nove estados já existem varas agrárias especializadas, das quais os juízes costumam fazer audiências públicas, como proposto na terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos.

Participam dessas reuniões os interessados nas áreas em disputa e órgãos como Ministério Público, Defensoria Pública, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o instituto de terras estadual; além de representantes das comissões de direitos humanos, prefeituras e municipais, câmara de vereadores, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Exposição itinerante sobre a Mata Atlântica chega à Quinta da Boa Vista

O Globo


RIO - O projeto "A Mata Atlântica é aqui - exposição itinerante do cidadão atuante" chega quarta-feira na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão. Até domingo, um caminhão adaptado pela Fundação SOS Mata Atlântica, responsável pela iniciativa, vai realizar atividades gratuitas e interativas de educação e conscientização ambiental para crianças e adultos. Entre as atrações destacam-se jogos educativos como a roda das sensações, em que o público fica de olhos vendados e experimenta sons, cheiros e texturas da floresta; o jogo da cidadania, que ensina as crianças como devem descartar o lixo de forma correta (elas viram os pinos do jogo em um tabuleiro gigante) e o jogo da memória com espécies da Mata Atlântica.

A mostra tem também exibições de vídeos nas sessões CineMata, análise de água do lago da Quinta da Boa Vista (coletada sempre às 16h) e uma maquete dinâmica, que mostra a diferença, em dias de chuva, entre uma área com floresta e outra desmatada. A partir dela, é possível entender desastres como o ocorrido em Angra dos Reis, no réveillon .

- É muito importante que a população conheça a importância de se preservar a Mata Atlântica, pois como o nome do projeto diz, ela também ocorre no Rio de Janeiro. A cidade já foi praticamente coberta pelo bioma, mas hoje há apenas 18% da Mata Atlântica original - diz Lemuel Santos, educador ambiental do projeto.

A programação inclui ainda debates, sempre às 14h, sobre a situação do bioma no Rio de Janeiro. No sábado, o cantor Lenine conversa com o público sobre sua relação com a Mata Atlântica e sua paixão por orquídeas. Na quinta, Mario Mantovani, diretor de Mobilização da SOS Mata Atlântica, media um debate sobre o que ainda resta do bioma no Rio e a luta para conservá-lo. A pauta de sexta será o voluntariado socioambiental.

- O Rio de Janeiro é o segundo estado brasileiro com maior área de seu território coberta por Mata Atlântica e onde está a maior floresta urbana do mundo, a Floresta da Tijuca, além dos belíssimos remanescentes com muita riqueza em termos de biodiversidade e patrimônio do país - explica Mantovani.

Uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente vai ministrar ainda uma oficina de reaproveitamento de materiais e de jardinagem.

O projeto "A Mata Atlântica é aqui" foi inaugurado em maio do ano passado. Ele percorre cerca de 40 cidades nas regiões Sul, Sudeste e do Mato Grosso do Sul. O Rio de Janeiro é o 33º lugar a receber a exposição. No primeiro dia, funciona das 11h às 16h. Nos demais, das 10h às 16h. Escolas e grupos podem agendar visitas guiadas. A Quinta da Boa Vista fica na Avenida Pedro II, sem número, em São Cristóvão. Mais informações no site www.sosma.org.br

Desastre ambiental




Até quando o homem vai contribuir com isso?
Preserve a NATUREZA!!

Fotos: Google.

10 de jan. de 2010

PV vai celebrar na TV entrada de Marina Silva no partido

SÃO PAULO - A senadora Marina Silva (PV-AC) vai aproveitar o início do ano para acertar a equipe e as linhas de ação de sua candidatura. O primeiro movimento será sua apresentação no programa do partido, que irá ao ar em rede nacional de TV e rádio no dia 10 de fevereiro. Pela primeira vez, ela falará diretamente para os eleitores na condição de candidata e sabe que precisa se tornar mais conhecida. O PV celebrará sua entrada no partido e apresentará sua trajetória política e de vida, buscando até semelhanças com a história do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como Lula, a origem de Marina é humilde e personagem de grande carisma. Trabalhou nos seringais do Acre, sofreu contaminação por mercúrio e conseguiu se alfabetizar tardiamente.
Ela será a estrela do programa que terá produção vip, dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles, do filme Cidade de Deus. O diretor é um dos novos "cardeais" que vêm se agregando à campanha, como é o caso do empresário Guilherme Leal, da Natura, possível vice na chapa presidencial de Marina.
Mas há preocupações da ex-ministra do Meio Ambiente e do PV. Uma delas é desfazer impressão que pode abrir mão da disputa ou ser linha auxiliar em favor da candidatura do governador de São Paulo, o tucano José Serra, líder nas pesquisas.
Ela diz que não existe a menor possibilidade de interromper o processo de sua candidatura nem de aproximação com a campanha tucana. Mas a impressão de afinidade fica mais forte com a participação na sua campanha de políticos do PV, próximos do governador paulista. É o caso do deputado federal Fernando Gabeira e do ex-deputado Eduardo Jorge, que ocupou a Secretaria de Meio Ambiente no mandato de Serra como prefeito de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

6 de jan. de 2010

Desatando o nó na Ilha Grande


Visitei a Assembléia do Rio para discutir a Ilha Grande. Apesar do recesso, os dois deputados estaduais que poderiam me ajudar estavam trabalhando: Alessandro Molon, do PT, e Luiz Paulo Correa da Rocha, do PSDB. Saí com uma visão otimista a médio prazo. Se o governo não revogar o decreto que libera construções em zonas de conservação de vida selvagem, ele será derrotado na justiça.

Molon não apenas apresentou um projeto na Assembléia anulando a decisão de Cabral. Entrou na justiça contra ele. Quais as chances de vitória? Cem por cento, no entender de Luiz Paulo. O Tribunal de Justiça já deliberou sobre esse tema, no caso da Serra da Tiririca, em Niterói. O que o Tribunal afirmou ali é que áreas de proteção ambiental não se criam, nem se modificam por decretos. É preciso projeto de lei.

O Tribunal de Justiça, portanto, vai dar ganho de causa a Molon e derrubar o decreto de Cabral.

Entra aí uma observação importante de Luiz Paulo: a Área de Proteção Ambiental de Tamoios, modificada por um decreto, também foi criada por um decreto. O Tribunal deve anular tanto sua modificação quanto sua criação, para ser coerente com a lei.

Nesse caso, os dois deputados apresentam logo no primeiro dia de sessões um novo projeto, idêntico ao de Cabral, criando a APA de Tamoios, desta vez corretamente, através de lei. Com esse movimento, será possível anular o equívoco de Cabral sem jogar fora o bebê com a água do banho.

O bebê no caso é uma Área de Proteção Ambiental indispensável para a preservação da Ilha.

http://gabeira.com.br/blog/2010/01/desatando-o-no-na-ilha-grande/

4 de jan. de 2010

PARA REFLEXÃO DE TODOS NÓS VERDES

Meu Deus…
De Mahatma Gandhi

Meu Deus,
Ajuda-me a dizer a palavra da verdade na cara dos fortes;
A não mentir para obter o aplauso dos débeis.

Se me dás dinheiro, não tomes a minha felicidade, e se me dás forças, não tires o meu raciocínio.

Se me dás êxito, não me tires a humildade; se me dás humildade, não tires a minha dignidade.

Ajuda-me a conhecer a outra face da realidade; não me deixes acusar os meus adversários, apelidando-os de traidores, porque não partilham o meu critério.

Ensina-me a amar os outros como me amo a mim mesmo(a); a julgar-me como o faço com os outros.

Não deixes que me embriague com o êxito, quando o consigo, nem a desesperar, se fracasso.
Sobretudo, faze-me sempre recordar que o fracasso é a prova que antecede o êxito.
Ensina-me que a tolerância é o mais alto grau da força e que o desejo de vingança é a primeira manifestação da debilidade.

Se me despojas do dinheiro, deixa-me a esperança, deixa-me a força de vontade para poder vencer o fracasso.
Se me despojas do dom da saúde deixa-me a graça da fé.

Se causo dano a alguém, dá-me a força pafa pedir desculpas, e se alguém me causa dano, dá-me a força do perdão e da clemência.
Meu Deus... Se me esquecer de Ti, que Tu não Te esqueças de mim !
Amém!
MAHATMA GANDHI

3 de jan. de 2010

Caros Verdes

SEJA BOM,
SEJA HUMILDE,
SEJA CONSCIENTE,
SEJA PARTICIPATIVO,
SEJA RESPONSÁVEL PELO PLANETA.

CUIDE DO SEU CORPO,
CUIDE DE SUA CASA,
CUIDE DE SUA RUA,
CUIDE DE SEU BAIRRO,
CUIDE DE SUA CIDADE,
CUIDE DE SEU PAÍS,
CUIDE DO PLANETA.

...MAS,
ANTES DE TUDO
SEJA ETERNAMENTE, INFINITAMENTE...
FELIZ.

A chapa Cabocla!

“Uma chapa formada por José Serra e Marina Silva embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff”

Os dois juntos, na mesma chapa. Quem? José Serra e Marina Silva. Isso mesmo: José Serra, presidente, e Marina Silva, vice-presidente.

A ideia ainda é embrionária. Só é debatida no interior de um grupelho do PSDB. Mas ganhou impulso na semana passada, depois que Aécio Neves renunciou à candidatura presidencial e assoprou para a imprensa petista que rejeita terminantemente uma vaga de vice-presidente na chapa de José Serra - a chamada chapa puro-sangue. Apesar de todos os apelos do PSDB, Aécio Neves repetiu aos seus interlocutores que pretende candidatar-se ao Senado e dedicar-se integralmente à campanha para eleger seu sucessor em Minas Gerais, Antonio Anastasia.

Uma chapa presidencial formada por José Serra e Marina Silva - a chapa cabocla ou, melhor ainda, a chapa mameluca - embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff. O plano petista de contrapor Lula a Fernando Henrique Cardoso - o único atributo que, depois de muito empenho, os marqueteiros conseguiram arrumar para Dilma Rousseff - iria para o beleléu, considerando que Marina Silva, por mais de cinco anos, também fez parte do governo Lula. E a impostura bolivariana de que o PSDB defende o interesse dos ricos e o PT defende o interesse dos pobres seria imediatamente desmascarada. Em matéria de pobreza, ninguém pode competir com Marina Silva.

José Serra e Marina Silva saíram do armário duas semanas atrás, em Copenhague, na COP15. Um elogiou o outro, um apoiou as propostas do outro. Eles conseguiram até deter o aquecimento global, congelando o Hemisfério Norte e matando de frio algumas dezenas de poloneses. José Serra já está com a campanha presidencial pronta. O que ele representa é a “continuidade sem continuísmo”. Para o eleitorado, ele manterá as conquistas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, e ainda poderá dar um passinho adiante. Apesar de atemorizar os banqueiros, José Serra é capaz de sossegar o lulista mais conservador. Se Marina Silva concordasse em se unir a ele, sua candidatura ganharia também um aspecto mais moderno, um caráter mais inovador.

Marina Silva, por outro lado, como candidata a vice-presidente poderia dar um sentido prático à sua plataforma ambiental, coordenando essa área no futuro governo José Serra. Reinaldo Azevedo, em seu blog na Veja on-line, disse que Marina Silva, mais do que candidata a presidente, é candidata a santa. Cruzei com ela recentemente e confirmo: ela levita. Elegendo-se na chapa de José Serra, ela teria a possibilidade de, finalmente, voltar a pisar no chão.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/na-revista/a-chapa-cabocla/

Reflita!!!

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.” (Mahatma Gandhi)