Interesses cruzados no esgoto da planície.
Curioso como eu sou, vi um caminhão da EMHAB esatcionado em frente a uma Estação de Tratamento da Águas do Paráiba.
Como não sabia se era uma elevatória de água, ou tratamento de efluentes(esgoto), parei para alimentar minha curiosidade: Afinal, o que um caminhão oficial e público faz em uma empresa privada? Bom, se fosse apenas uma visita técnica ou de cortesia, tudo bem, mas o caminhão estava com um tubo conectado, penso eu, a estação, e de lá de dentro, um rapaz com EPI(equipamento de proteção individual)apropriado para evitar contaminação biológica e coliformes(macacão branco, máscara e luvas).
O cheiro era inconfundível, e logo conclui que era um "caminhão-fossa".
Todos os operadores, o motorista, todos vestiam uniformes da empresa privada, e controlavam a operação realizada pelo caminhão.
Eu pergunto mais uma vez: O contrato de concessão prevê que os bens públicos sejam utilizados na execução do serviço pelo qual a empresa Águas do Paraíba cobra da população?
Ou seja, cobra e usa o dinheiro público? Ganha lá, e cá também?
Ora se esse for o caso, eu gostaria que a concessão fosse novamento colocada em pauta de licitações, pois eu montaria "uma empresa", pegaria dinheiro do BNDES, do FUNDECAM, enfim, todo din-din público disponível(e sempre o há, quando so argumento$ $ão "convincentes"), e depois utilizaria o bem público para prestar o serviço, cobrando da população. Não é um negoção? Melhor que isso, só empurrar bêbado da ladeira.
Mas esperem aí, isso não seria peculato?
Esse é um retrato fiel da mistura dos interesses até no esgoto dessa planpicie de lama.
Ah, antes que eu esqueça, os dados, os indefectíveis dados que recolhi, na ausência de imagem:
Mercedez Benz, modelo L1620 Truck, cor branca, placa KYL-1356.
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